Antes da bola rolar para Guerreiras Grenás e Fluminense, pela quinta rodada do Brasileirão Feminino, aconteceu o descerramento da placa na Arena Fonte Luminosa, que passa a se chamar Estádio Municipal “Olivério Bazani Filho”, o maior jogador da história da Ferroviária. O nome de Doutor Adhemar Pereira de Barros se mantém no pórtico na fachada do estádio e também na torres de iluminação, sendo tombados como patrimônio histórico de Araraquara.

A mudança atende à Lei Ordinária n° 10.809 de 24 de maio de 2023, de autoria dos vereadores Fabi Virgílio (PT), Marcos Garrido (PSD) e Edson Hel (PV). Além dos vereadores, estiveram presentes no momento solene, a filha de Bazani, Ana Carolina Bazani; o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT); o presidente-executivo da Ferroviária, Juliano Malara; a Secretária de Saúde, Elaine Honain; a presidente da Fundesport, Roseli Gustavo, e a Secretária de Esportes, Milena Pavanelli.

Ana Carolina Bazani (esq.), ao lado da vereadora Fabi Virgílio (PT), Eliana Honain (Secretária de Saúde), o vereador Marcos Garrido (PSD) e Milena Pavanelli (Secretária de Esportes) – Foto: Tetê Viviani

OLIVÉRIO BAZANI FILHO

Nascido no dia 3 de junho de 1935, em Mirassol, Bazani ou Rabi, como também era conhecido entre os amigos, chegou à Ferroviária em 1954 para se tornar o maior jogador da história do clube, estando presente em 758 jogos, marcando 244 gols, além de também ter comandado a equipe em 220 oportunidades.

Com a Locomotiva, esteve no título do Paulistão A2 de 1955, garantindo o primeiro acesso do clube ao Paulistão de 1956. Ele também esteve nas excursões que a equipe fez na Europa e África, em 1960. De 1963 a 1965, jogou pelo Corinthians e depois retornou ao clube araraquarense para ajudar em mais um título e acesso ao Paulistão. Ele ainda participou da campanha do Tricampeonato do Interior, de 1967 a 1969.

Bazani também marcou seu nome com a Seleção Paulista, conquistando o tetracampeonato de seleções estaduais. Como treinador, esteve no comando da equipe que chegou até às semifinais do Paulistão de 1985, ajudando também na formação de novos talentos naquele período.

Fora das quatro linhas, Bazani se formou em cirurgião dentista pela Faculdade de Odontologia da UNESP. Rabi nos deixou no dia 13 de outubro de 2007, com uma vida dedicada em prol da Ferroviária.

Bazani em capa da revista “A Gazeta Esportiva”

Texto: Rafael Zocco/Ferroviária SAF
Fotos: Tetê Viviani