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Guerreiras grenás

Criação da equipe e pioneirismo no Futebol Feminino

A equipe feminina da Ferroviária/Fundesport foi criada em 2001, através de uma iniciativa da prefeitura municipal de Araraquara, com o objetivo de formar atletas e times competitivos, que ajudassem na evolução do futebol feminino no Brasil, democratizando o direito da prática desportiva por todos. Historicamente as mulheres ficaram à margem da sociedade esportiva: foram oficialmente proibidas de jogar de 1941 a 1979, tendo sua regulamentação somente em 1983. A primeira convocação da Seleção Brasileira ocorreu somente em 1988, e a primeira Copa em 1991.

Visando a valorização e disseminação do esporte, em 2019, a CBF e a CONMENBOL impuseram que os clubes da Série A criassem equipes femininas, caso contrário, não poderiam disputar campeonatos das Federações, como a Libertadores e o Brasileirão. Antes da regra, apenas 7 dos 20 clubes da primeira divisão nacional tinham equipes femininas estruturadas. A Ferroviária criou sua equipe muito antes de clubes como São Paulo, Palmeiras e Corinthians.

Exemplo da criação de equipes: Ferroviária (2001), Flamengo (2011), Corinthians e Grêmio (2016), São Paulo (2017), Palmeiras, Cruzeiro e Atlético Mineiro (2019).

O projeto de Futebol

Através de um plano ousado com metas de crescimento e rendimento bem definidas, a Ferroviária aposta em uma ideia clara, tanto de jogo quanto de gestão técnica do departamento de futebol, que integra a equipe profissional, categorias de base e futebol feminino.

Com uma proposta metodológica atualizada, o departamento de futebol feminino da Ferroviária conta com aproximadamente 40 funcionários das mais diversas áreas que compõem o rendimento esportivo, como treinadoras, auxiliares técnicas, preparadores físicos e de goleiros, analistas de desempenho, fisiologistas, fisioterapeutas, médicos, psicóloga, nutricionista e assistente social que trabalham com base em uma perspectiva transdisciplinar.

Isso faz com que o clube possua alto índice de aproveitamento de jogadoras nas equipes principais, alinhados com os valores do clube, de seus torcedores e patrocinadores.

Devido a todo esse aparato e a importante parceria com a prefeitura municipal, a Ferroviária alcançou ao longo dos anos, diversos títulos importantes e também ajudou as seleções brasileiras em competições internacionais como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, cedendo inúmeras atletas formadas em Araraquara.

NOSSAS GUERREIRAS EM AÇÃO

Além dos títulos da Copa Libertadores em 2015 e 2020, o Bicampeonato Brasileiro em 2014 e 2019 e a Copa do Brasil em 2014, a Ferroviária é o time com mais Campeonatos Paulistas disputados. O tetracampeonato Paulista foi conquistado em 2002, 2004, 2005 e 2013. O time também foi campeão dos Jogos Abertos do Interior em 2007, 2015, 2016 e 2017.

Guerreiras Grenás

As jogadoras da Ferroviária receberam da imprensa araraquarense o apelido carinhoso de Guerreiras Grenás, uma alusão ao espírito de luta das atletas dentro de campo, que colaborou para diversas conquistas nos gramados de todo o país.

Conquistas extra-campo

A partir de 2017 o clube obteve mais dois importantes marcos fora das quatro linhas: o investimento em categorias de base, algo raro na modalidade, e a assinatura de contratos com carteira assinada, prática pouco comum no cenário brasileiro. A Ferroviária é um dos clubes pioneiros a tomar essa atitude, com a esperança de estimular outras instituições a tomarem a mesma iniciativa, já que mesmo com a recente imposição dos times femininos, e consequente criação de diversas equipes, a realidade das atletas ainda é precária e falta profissionalização na modalidade.

A mascote Guerreira

Em 2020 as Guerreiras Grenás ganharam um reforço de peso, não só dentro de campo, mas principalmente fora dele. A mascote Guerreira chega para dar representatividade as mulheres, que é tão rara no ambiente esportivo. Ela passa pela desconstrução do ambiente machista a partir do momento que é concebida.

Uma Guerreira mulher, que carrega um símbolo de força, uma Guerreira negra, uma mulher adulta, profissionalizada que está dentro de campo para poder espelhar tantas outras ateltas e tantas outras meninas.

A Guerreira vem para combater uma série de estigmas, mostrando que esse espaço também é das mulheres e precisa ser ocupado. Sua missão é colocar um basta em uma série de preconceitos e estruturas opressoras.

Estrutura

A equipe feminina da Ferroviária recebe o mesmo tratamento que a categoria masculina, sem distinções. Com um projeto totalmente integrado, a comissão técnica e atletas utilizam o mesmo espaço de trabalho de escritório, campo de treinamento e estádio. Além disso, valoriza-se a estrutura física e técnica da equipe, com analistas de desempenho, preparação física e estrutura de academias idêntica ao dos atletas da equipe principal. Visando a formação integral das atletas, incluindo os aspectos psicológico e social, a AFE realiza atividades de formação educacional, social e psicológica, contando com profissionais especializados a disposição das atletas.

Outro fator de destaque é a comunicação, a Ferroviária é o único clube do Brasil que realiza coletivas de imprensa semanais para as categorias masculinas e femininas com a mesma frequência e quantidade. A equipe de comunicação cobre todas as partidas in loco e por meio de redes sociais, que também são abastecidas com informações sobre todos os jogos.

Excelência reconhecida

Além de ser uma grande potência dentro de campo, sendo bicampeã brasileira, bicampeã da Libertadores, tri campeã paulista e campeã da Copa do Brasil, a Ferroviária orgulha-se também de ter obtido uma conquista fora das quatro linhas. Em 2019, ano da conquista do bicampeonato Brasileiro, diante do Corinthians-SP, as Guerreiras Grenás ostentaram o título de melhor departamento de futebol feminino segundo a votação do Prêmio CONAFUT Conferência Nacional de Futebol) o maior e mais importante evento executivo da indústria do futebol no Brasil.

Desenvolvimento da modalidade

Atualmente a Ferroviária desenvolve um forte e sólido trabalho na formação e captação de jovens talentos desde muito cedo, buscando e mantendo contato com diversas escolinhas e professores de educação física.

Nos últimos anos a equipe tem chegado em finais e conquistado diversos títulos. A equipe profissional conquistou o bicampeonato da Libertadores, edição 2020, que foi disputada no início de 2021 e subiu ao pódio da competição novamente ao conquistar o terceiro lugar da Libertadores 2021. Já as categorias de formação têm levantado taça atrás de taça: Liga de desenvolvimento sub-16 (2021), Libertadores sub-16 (2021), Paulista sub-15 (2022), Paulista sub-20 (2022), Festival sub-14 (2022), Disney Cup (2022) e foi Vice-Campeã do Paulista sub-17 (2022).

Formação de grandes atletas

A Ferroviária vem desde a sua criação sendo protagonista na modalidade feminina. Isto porque desde sempre o pensamento do clube foi investir e apoiar a modalidade como um todo, cuidando da formação de suas atletas como prioridade.

Atualmente a equipe conta com diversas atletas formadas na base em sua equipe principal: como a própria capitã Gessica, a zagueira Luana e a meio campista Nicoly, todas estas multicampeãs com a equipe. Além disso, a base afeana é presença constante na Seleção Brasileira e tem preenchido cada vez mais vagas na equipe profissional.

Com a imposição da criação de equipes femininas efetuada pela CONMEBOL e CBF, todos os grandes clubes investiram para montar equipes, o que tem acirrado a competição ampliando a desigualdade de investimentos e formação de elencos.

Para se manter em alto nível a Ferroviária aposta em um projeto de excelência ao formar atletas, trabalho que vem sendo reconhecido com resultados e inúmeras convocações de suas atletas para as seleções de base.

Patrocinadores Master oficiais do time feminino

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